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sábado, 17 de julho de 2010

Faz-me continuar pela estrada

Tons púrpuros cobrem o céu anunciando o fim do dia e a chegada da noite.
O alivio é um sentimento sublime, deixando a mente vazia apenas observando as sensações e as coisas que se movem. São tantas as coisas que se movem a nuvem que passa voando pelas nossas cabeças, as árvores que passam aos vultos pela janela, as pessoas movimentam-se mesmo estando paradas.
Tão perto e tão distante adormecidos pelos embalos da estrada, a vida é uma rua de mão única, tem muitas curvas e quebra-molas por a frente, mas o fim dela todos conhece. Pessoas se distraem com as casas e pessoas do outro lado da janela, outros se distraem com o som da música, ligados em alguma estação de rádio.
Mesmo lotado de pessoas estamos sozinhos, com nossos pensamentos, nossos sonhos que passam – Por favor, feche a janela um pouco – e não voltam mais. Cada dia um dia diferente em linha reta, curvilínea e constante.

3 comentários:

Talita Moretto disse...

è como se fosse a monotonia do dia a dia né=\
Gostei do texto ;D
Bom blog*-*
http://bolinhodevento.blogspot.com/

Rubia Ferreira disse...

Ao meu ver, representa o tédio e mesmisse da vida. Todos com o mesmo fim da vida, sem conhecer o outro lado dela. Um ciclo vicioso. Muito bem escrito. (:


http://chasquento.blogspot.com/

Samuel Gomes de Oliveira disse...

" Mesmo lotado de pessoas estamos sozinhos, com nossos pensamentos, nossos sonhos que passam e não voltam mais. "
Penso tanto nisso... Tanto, que às vezes fico louco.

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