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quarta-feira, 6 de julho de 2011

R( * )DAPÉ

Hoje não faz (in)diferença, tanto pra mim quanto para as pessoas na minha volta.
Sinto que sigo sempre só, caminhando na mesma rua, distante, constante, pensante.
No mundo (im)parcial sempre me falta um aBraço apertado.
Cabe a eu decidir o que esperar daqui 10 anos inteiros.
As tardes que passam e sempre passarão como imagens de um dia ensolarado.
Tento encontrar um motivo pra sentir, ver, ter...
Vejo tudo que ninguém vê, mas não vejo o obvio que todos enxergam - deficiência visual.
Talvez alguém me espera em algum lugar do planeta, se sentindo só também, esperando por mim.
A ilusão de viver é viver desiludido.

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